1 - Ladrão que rouba ladrão...
2 - La Portuguesa
3 - Nem Manoéu Nem Joaquim
4 - Indignação no SBT
5 - No Brasil há muito papel
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...tem 100 anos de perdão!
A vida está pela hora da morte, e já ninguém consegue trabalhar em segurança.
Vejamos o vídeo:
2 - La Portuguesa
3 - Nem Manoéu Nem Joaquim
4 - Indignação no SBT
5 - No Brasil há muito papel
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...tem 100 anos de perdão!
A vida está pela hora da morte, e já ninguém consegue trabalhar em segurança.
Vejamos o vídeo:
Deverei perguntar: parece piada de português ou de brasileiro!?
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La Portuguesa
A selecção espanhola de basquetebol de 2014 foi ao Brasil, a Foz do Iguaçu, para realizar jogos de carácter particular. No início da partida com o Brasil, no momento de se ouvirem os Hinos nacionais, a selecção espanhola foi brindada com os acordes iniciais de "La Portuguesa" em vez de "La Marcha Real".
Um facto espantoso no meio disto tudo é que brasileiros e espanhóis dispensariam ouvir o Hino português, os primeiros porque acham que é uma piada, os segundos porque consideram uma afronta, e claro está, quezílias à parte ninguém gosta de ver o seu Hino trocado pelo doutra nação.
A seguir pode-se assistir ao vídeo da contestação espanhola, e depois...
Deverei perguntar: parece piada de português ou de brasileiro!?
Será este o Hino do Brasil? (!!!)
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Nem Manoéu Nem Joaquim
Começo por agradecer ao Ricardo Nem Manoéu Nem Joaquim Araújo Pereira, por esta "embaixada" do humor e da presença de espírito dos portugueses perante as piadas que caracterizam o indivíduo tipicamente portuga visto pelos brasileiros, no Brasil...
Piada de Portuga, neste caso, tornou-se num portuga com piada!
A partir do momento em que ambos os povos se conhecerem melhor, muitas das animosidades agora existentes se irão desvanecer, certamente!
Agradecidos lhe ficamos, Jô Soares, por mais este gesto em relação ao povo que desde há muitos anos assiste aos seus programas. Por falta de oportunidade e de incentivos até agora os portugueses não tiveram a mesma penetração no mercado brasileiro, ao contrário da cultura brasileira em Portugal.
Agora, sim, deverei dizer: parece piada de portuga
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Indignação no SBT
Indignação no SBT
(Sistema Brasileiro de Televisão)
Vídeo:
Deverei dizer: parece piada de brasileiro?
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No Brasil há muito papel...
...que daria para 40 viagens de ida e volta até à Lua
«Indústria da burocracia factura 1.200
milhões de reais em 2011 e cresce mais do que as outras. Faz sentido, no país
em que um papagaio não pode ser enterrado sem autópsia.
A indústria da burocracia cresceu, como
mais nenhuma, de 2010 para 2011, no Brasil. Mais de 70 empresas especializadas
em guardar documentos de outras companhias dividiram uma facturação de 1.200
milhões de reais em 2011, crescimento de 20% em relação ao ano anterior.
São utilizadas por essas empresas 40
milhões de caixas de papelão, com 120 mil milhões de documentos armazenados,
equivalentes, se devidamente enfileirados na vertical, a 40 viagens de ida e
volta até à Lua.
As firmas que se submetem aos serviços
destas empresas especializadas em papelada dizem-se satisfeitas com o serviço
porque agora têm acesso, em poucas horas, a um documento que antes demorariam
até 15 dias a encontrar. E porque o que é pago por mês ao prestador é uma cifra
largamente inferior à do aluguer de espaços para guardar documentos antigos.
No Brasil, onde a burocracia, tal como no
seu “avô” Portugal, é levada muito mais a sério do que as coisas sérias, o
artigo adianta que o problema de armazenamento resulta, por exemplo, da
proibição de destruição de prontuários dos departamentos de pessoal até 30 anos
depois de preenchidos, da obrigação dos documentos médicos sobreviverem à morte
do paciente e do patrulhamento sem paralelo de que os produtos alimentares são
alvo.
Os dados acima foram recuperados de uma
reportagem de Abril do jornal O Estado de São Paulo.
Ora, como usar informação de um artigo publicado é plágio mas usar informação
de dois ou mais artigos publicados já é considerado investigação, aqui vão
agora dados retirados de um artigo de José Roberto Guzzo numa edição de Outubroda revista Veja.
»Guzzo partia do principal queijo do
Brasil, o Queijo Minas, para fazer um levantamento do ridículo da burocracia
brasileira. Dizia ele que, antes de comer o dito queijo, um cidadão deve saber
que o apetitoso alimento tem de se submeter a um Regulamento da Inspecção
Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal com 900 artigos, redigido
em 1952 - na era Getúlio Vargas, portanto. O regulamento em causa vai ao
detalhe de definir o queijo como um alimento “em formato cilíndrico, untura
manteigosa e buracos em cabeça de alfinete”.
Posto isto, de Minas Gerais, onde é
produzido, o queijo só sai com carimbo do Serviço de Inspecção Federal, que faz
parte do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e
concordância da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão do Ministério
da Saúde. Antes regressa ao MAPA e obedece ao Departamento de Inspecção de
Produtos de Origem Animal e ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de
Origem Animal, adaptando-se no entretanto às vigilâncias sanitárias das
prefeituras mineiras correspondentes.
Até chegar ao prato do consumidor, o
queijo é pois coagulado pelo leite da vaca primeiro e fermentado pela
burocracia brasileira depois.
No país em que os papagaios não podem ser
enterrados antes de uma autópsia, faz todo o sentido.
Se é assim dentro do Brasil, como será com
as importações, pensarão os empresários portugueses que pretendam instalar-se
no país.
E como se governa com tanta papelada
assim, deve perguntar-se de vez em quando a pragmática e enérgica Dilma
Rousseff.
Se a presidente(a) se lembrar que um dia
Charles de Gaulle, a propósito da sua França, perguntou “como é que se governa
um país com 246 tipos de queijo diferentes?”, deve dar graças a Deus por o
Brasil não produzir muito mais queijos além do minas.